quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

nasci

clima estranho, estranha também a civilidade de todos ...
(cochichos, só?-depois de tanto trém?)
vai que é de ser sempre assim
voltar pra casa antes de duas
isabella reclamar de tanta calcinha e só.

vai que é de cair uma lágrima
depois deixar... fim de ano é isso mesmo
tanto valor cristão e família.
melhor que nem... mas é tanto conselho...
era melhor, talvez, fazer retiro no japão.

ano que vem...
(e aqui no quintal nasceu uma ave do paraíso)

domingo, 21 de dezembro de 2008

anseio

pelo par

sim. tenho minha irmã
de falar qualquer besteira e rir um monte
e há pedro, mais dois ou três irmãos da vida...
que conheço... a despeito da alienisse

mas agora...

não gosto das festas
nem vou pros batizados, almoços
não me concentro nos livros

nos filmes
fico dormindo...

e nem descanso.

tudo no seu tempo
tudo no seu tempo
tudo no seu tempo

que eu entenda
e sobreviva(mos).

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

aliena

ai.

nem só pedro se indigna
da minha alienisse...
mas pedro perdoa....

são dialogos 'alienados'
mas são pra dois...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

a vida na ilha I (para eduardo)

havia vida na ilha, inda que houvesse quem dissesse que não.
(essa é para certos forasteiros.
em especial: intercambista europeu-primordial
masculino e no singular.)
era vida e era ampla.
difícil de entender pra quem não tinha costume de tanto ar.
(talvez ar não seja sinônimo de solidão)
enfim, nem todo mundo é vão...
não é culpa não ser vão.
muito menos ser.
é mais questão de formação e/ou acostumar.
(mas necessita estrutura
-emocional até.)
a ilha também tinha cenário de grande exuberância.
e exostismo: de cerrado, pôr-do-sol e até giraf(f)as compondo.
na ilha a narradora via partidas... e esperava.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

tristes são os dias poucos

só porque são poucos
e curtos

era de ser uma existência pra
digerir
deglutir
degustar
uma existência
tua

sabe?

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

assim

entre mortos e feridos o semestre acabou.
(a-ha.)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

uma vez,
depois duma época como essa,
quando vi uma estrela
achei que era um ovni.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

não sou (muito) ruim

só tou cansada
ouvido um pouco doído
gânglios...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

eu subo (pro segundo)

se fosse perto, era de tomar banho até que o dedos enrugassem , os olhos ficassem bem vermelhos. e o resto.
...
estando aqui, encontraria pedro. e a esposa, é certo. mas só se fosse céu e não chuva. o usurpava pra comer sanduiche. conversar.
...
mas aguaceiro não para. vou comer pizza. e traduzir. ordenar pronomes, esse tipo de coisa.
mecânica.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

nós, os engasgados

que nem o barulho do meu carro quando afoga
engasgar da vida

produção não há.
(fim de ano: ui-ui-ui)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

eu digo a verdade mas...

sobre amor
ou o que for
complica até
desritmadas
ou nem capazes de existentes
frases
mesmo essas que nem são
soam mal
muito bregas ou menosprezo demais.

e agora

emagreci um kilo, ó
se eu não sabia nada
se eu nunca soube
que dirá...

jet lag

toda a existência uma ilha

inda sendo
ilha tão
tão que torna continente


inda sendo
inha tão
tão que torna quase ar.

domingo, 9 de novembro de 2008

volver

video aqui

trecho de carlos gardel
por raimunda (célia cruz-estrella morente)

Tengo miedo del encuentro
Con el pasado que vuelve
A enfrentarse con mi vida...
Tengo miedo de las noches
Que pobladas de recuerdos
Encadenan mi soñar...

Pero el viajero que huye
Tarde o temprano detiene su andar...
Y aunque el olvido, que todo destruye,
Haya matado mi vieja ilusion,
Guardo escondida una esperanza humilde
Que es toda la fortuna de mi corazón.

Volver... con la frente marchita,
Las nieves del tiempo platearon mi sien...
Sentir... que es un soplo la vida,
Que veinte años no es nada,
Que febril la mirada, errante en las sombras,
Te busca y te nombra.
Vivir... con el alma aferrada
A un dulce recuerdo
Que lloro otra vez...

sábado, 8 de novembro de 2008

é

a vida a gente estraga muito
mais pelo medo
e pelo rancor

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

tem dia que (p)reservo

me (p)reservo
te (p)reservo
lhe (p)reservo
nos (p)reservo
vos (p)reservo
lhes (p)reservo

(p)resta (pro) amor?
(agrega valor?
-ou rancor?

ou é recalque de merda?)

tem dia que eu choro

(tem mais dia?)

sábado, 1 de novembro de 2008

a noite não é mais a mesma

mentes truncadas
irracionais
racionais
odeio-vos

CONSOLO NA PRAIA
de Carlos Drummond

Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o 'humour'?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

expurga

vomita tudo que é nó
vomita da alma,
com gosto, sem dó
não te fará falta a crença de que
não pode ser feliz
uma vez
outra vez

amém

(minha) vida é um protótipo

nunca foi nunca será
(o definitivo)

desespero pelo resultado
da obviedade arquetípica
irritante irrelevância
da incostância
da constância
desse saber
que não sabe nada

ou acha.

(minha) vida é um arquétipo

sempre foi sempre será

mas há algo inusitado
singularidade prototípica
inquietante relevância
da contância
da inconstantância
desse não saber
que sabe ao menos que é

ou acha...

(a aperfeiçoar: o texto e a vida)

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

tua ousadia me irrita

mas teu requinte, babe
eu amo
(tanto)

pra mim a estética é uma ética
e nesse quesito
também
tua integridade não tem igual

sábado, 18 de outubro de 2008

apura

com o tempo
e mais, a cada dia
o sabor penetra na carne.

(dae eu penso que um orgasmo literário
talvez valha mais até que um literal...
enriquece com o tempo o sentido
com a mesmo a densidade da palavra sentido)
um em que hoje eu (me) senti mais:

foolish heart
...insiste em passear pela beirada.
e em ser muitas partes...por tudo ou por nada...quando quer que a semana simplesmente acabe,cada uma de uma vez...quando fica o amor,derretendo a mesa até cair no chão.
ou quando me acaba o ar,e me obriga a recorrer a uma dose do maldito Berotec...sempre me lembrando que não é a unica peça funcionando no limite por aqui.como o junkie do ponto de onibus me disse....

"é um lance físico mam...físico!"

preciso de manutenção.ahamm!

de gabriel c. em hit the road

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

re-forma

patati-patata
PA
PA
PAz/s
sa
(?)

Um dia eu morri. No outro eu nasço.
-trecho de pedro peredo, clássico!
colhido em notas em busca de um significado

sábado, 11 de outubro de 2008

um sentimento é um embrulho no estômago

mesmo um sentimento de vazio
é um engulho
um algo que dentro faz adoecer
as vezes parece que não passa mais
as vezes parece que não volta mais

mas passa
e volta

Enchentes são passageiras. Períodos extraordinários também.
-de confúcio esclarecido, colhido no orkut de gabriela nehme

as secas da alma passam também?

quero mudar

mas quem quer morar
num lar em reforma?
e inda
sem previsão de entrega

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

mergulho

no café
o estomago dói.
vou parar de beber
tudo q não é água.

vou respirar
vou tentar...
escrever coisas alegres
frescas, húmidas
amarelas ou azul esverdeadas

pra combinar com o meu lay-out
a-ha

eu que jamais escrevo novidades

e nem metáforas novas tenho
da época em que eu também escrevia em terceira pessoa...

Ela
I-10 de Agosto de 2006

Houve uma época que ela se importava. Ficava feliz porque tinha amigos. Aí veio alguém e disse: A tendência da vida é a solidão. Lembrou que a tendência do universo era o caos. Era verdade. Mas as vezes não era assim tão triste. As vezes isso fazia dela uma pessoa livre. Era o que ela sempre tinha pensado e o que queria. Mas ela não estava acostumada com a realização daquela idéia então chorou. O pior é que sempre havia sido. A novidade era a percepção. Só que ela descobriu que uma coisa não impedia a outra. E que sentimento é uma coisa pessoal. Mas sentia vergonha quando não era correspondida. E culpa quando não correspondia. Mas ela queria perder o medo. Sabia que ter não era uma palavra boa. E lembrou dos fractais.

II-15 de Agosto de 2006

Diante da necessidade de fazer algo, fazia nada. Lembrava da tia: no dia que eu liguei, ele tinha morrido. Isso a assustava. Mas não queria virar estátua de sal. Se fosse pra ser, que fosse novo. Além de tudo, vinham um e outro e diziam: Vc é assim. Vc é assado. E sua vaidade ou insegurança faziam com que ela acreditasse. Havia também que ela tinha mania de corresponder expectativas. Daí, talvez, não sabia se era porque era, ou se era porque tinha que ser. Queria um sentimento seu.
Desligou a música pra ouvir se tinha algo dentro.

sábado, 4 de outubro de 2008

ouço os roncos dos que dormem

e eu pra cá
sozinha, os amigos deitados.
amor,
fostes dormir ou passear?

o dia é fácil,
as conversas preenchem os vazios.
tarde da noite, o silêncio incomoda
o som do dia reverbera vão.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

domingo, 28 de setembro de 2008

da etílica, do som, do coração

viva o potencial terapeutico do álcool
viva o lirismo cômico do scat de 1994
viva gabriel em toda sua amplitude...

tou bem
contente

sábado, 27 de setembro de 2008

da dor inespecífica ou nem

não tem consolo
não tem consolo
não tem consolo

sem um porquê pra tratar

e estilhaço de vidro pra quem chega perto

inferno sintônico com fernanda
serve muito para poesia
mesmo sendo a porcaria
dessa dor que é vazio

'sobreviva-mos a nós mesmas
ou tornemo-nos normais'
porque se nós não conseguirmos... bah
ou boh

e pobres namorados

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

o som da geladeira vazia

dae, de repente, tudo que preenche
parece que some
meu coração no fundo do rio
minha cabeça na beira da ilha
...

pretensão

o mundo não seria mundo sem mim
ponto

terça-feira, 23 de setembro de 2008

fractal

pedro,
a eternidade existe nas coisas que se repetem
e parecem as primeiras, as maiores do mundo
(por isso são únicas)
que mais que você quer?

de quando enche

isso que dói (inutilmente)
engole ou cospe

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

nem todo mundo entende

os silêncios, drix
tu sabe
tantas vezes
dizem melhor que os falares

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

mais, et si tu ne m'escortes pas...

perdoa-me que eu queria fazer diferente

ser mais acertiva
ser menos duvidosa

já que, afinal
o que não é se?
mas inda não consigo
ênfase no inda,
mesmo sem prometer

a índole do meu coração
é dúvida
os caminhos, só deus sabe
eu sei (bem) da minha aorta o nó
...

but without all these things I can do
but without your love I won't see it through


mas
que importa o rídiculo se me escoltas
faço minhas as palavras do irmão

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

preliminar

poesia é o doido
que desenha na poeira dos carros
tão ou mais que as preliminares

ou pósliminares

(de muito baixa qualidade as daqui
mas se barthes recomenda...
-barthes, nesse contexto,
ganha a autoridade quase de um kama sutra
se bem que... :
rum)

sábado, 13 de setembro de 2008

insconstante?

as vezes é a voracidade
duma fome que não tem fim
as vezes o silêncio
que desencontra
da paz de espirito

queria descansar...
all the time

(alma & corpo, laroca)

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

isso que você está vendo

e destrinchando
cada vez mais
parece que é muito sobre longos
e de pés descalsos
períodos de deserto
aprender a lidar com silêncios
incompletudes pessoais e alheias
é também um tanto sobre esperar

(mas hão tão
-desvalorizados?-
mas tanto suficientes?
períodos de dessert
ou nem tão
mas hão)

domingo, 7 de setembro de 2008

não grite de cima dos telhados

era mais e nem sabia...

mas hoje é
e um tanto quanto...
sensação de verde

(verde num sentido habitual
de banana q você morde e tem aquele gosto
áspero)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

antihistamínico

não gosto de ser privada mas...



(repouso-nhu)

não se nega intimidade

Como começa um amor?
-Quêê?? Começa?!

Em suma, ninguém - exeto nós - sabe disso.
Tem amores que são (ponto)
como deus.

(ainda que a nossa popularidade tente nos negar esses momentos... invasivos?
como com gabriel... excentricidade concentrica-ainda que sem ser meu... se é que há meu... mas sendo 'eu'...-irmão
é bom.)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

não te resisto babe

que o que eu te sinto
é palpável e é espesso

como que eu posso com isso?

.....................................................................................................

(Não se mate-CDA
Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Inútil você resistirou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
reserve-se todo
para as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê,
pra quê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém, ninguém sabe nem saberá.)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

de-se-jo... gar

(nada com nada-culpa também dessa moleza que me dá)

hão titulos preci(o)sos... de pensar bem antes de usar
mas eu posso fazer uma mini-série em 29 capítulos
ou uma novela-la
são dias de transbordar...
mato minha vontade então.
...
sim, eu me tornei piegas... tão
(tão mais do q era)
mas acho (espero?) que serei mais
como dizia o tackiest rocker: yeah, yeah, yeah... o preço do prazer.

(resumindo:
hai de enternecer... sem perder a acidez
jamás
algo meio torta de limão)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

ah...

só quando peguei o carro da minha mãe entendi o jeito que ela dirigia.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

de cravo, de rosa, de manjericão...

agosto quase passou
e setembro chove
(ia)
já vem dezembro
e o verão...
depois de tanto tempo

sábado, 23 de agosto de 2008

'Reconstrução é preciso! E ela vai acontecer.'

pois, jonny
são fa(c)tos
está acontecendo, vai continuar acontecendo. (graças a deus)

dá uma certa esperança no fundo do agora...
uma hora esse poço acaba
e vem outro

tem que saber mergulhar.

(há!)

sábado, 16 de agosto de 2008

o rio não é mais o mesmo

dá medo um pouco

(toda sorte pros amigos que vão)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

sábado, 9 de agosto de 2008

You're the sounds I never heard before

quado o coração dói
a dor, o calafrio e o tremor
que descem até o joelho
(e é lindo)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

se acabar

é perder todas as forças pra te fazer esquecer da vida

disse o poeta.
hoho

que belo, que belo

domingo, 3 de agosto de 2008

sábado, 2 de agosto de 2008

aujourd hui...palavras alheias

'Les mots qui traînent au coin de mes yeux.'
('as palavras que escorrem nas esquinas de meus olhos')

'se você amar até doer, não poderá haver mais dor, somente amor.' (Madre Teresa)

vai melhorar

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

é, man

quando há mais cabelo no chão do quarto que na cabeça
quando a voz não tem mais som, não sai
é estranho pois cria que não tinha papas
de nada
mas tinha

é tempo de recomeçar

isso ou uma velhice juvenil
sem mais

sábado, 26 de julho de 2008

mãezinha

se eu tivesse mais coração pra dar, eu daria.

talvez ele seja fraco
nada a oferecer
e em tons pastéis
ou nem
quase insipido
porcentagem etilica insignificante
mas é meu
derramado.

Eu sei que meu amor
É imperfeito
Mas se ele deixar,
vou lhe mostrar
O quanto também
Tenho defeito
Não é pra me gabar
Mas rio do que faço
Eu devia chorar
Eu sei o mal que fiz
Já está feito
Mas lhe pedi perdão,
por ser assim
E o coração que
Tenho no peito
Não quer acreditar
Já nem estou mais aqui
Nem em qualquer lugar
(...)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

tem mais tá no fim

amor de combustão instantânea permanente contínua
item raro no mercado
prateleiras cheias de produtos
(velas aromatizadas
mata mosquito
relógio de plástico)
se encontra um desse
é fim de estoque

chega de pensar

quinta-feira, 24 de julho de 2008

a year later from a year ago

esses caminhos incertos são inevitáveis
já que nunca se sabe o dia de hoje
então perca-se sem desespero
aproveite a vista e o café

a vida se renova ao infinito
e tudo acontece indo em frente

amém.

sábado, 19 de julho de 2008

viver é preciso

na mosca
no alvo
descaminhos
os suspiros
os gemidos dos vizinhos
os cafés e as noites mal dormidas
seja porquê seja
que valham a pena
que sejam apenas
dias suficientes
pra desatar
todos os nós na garganta

sexta-feira, 18 de julho de 2008

a profundidade dos dias que duram o tempo exato

sim, a vida é mágica
o mundo é mesmo grande
pequeno
gigante
não importa o que dizem
cada milimetro
faz toda a diferença
nesse caminho cuja chegada
(se é que pode se chamar assim),
devido a todas as possibilidades
combinatórias,
n fatorial,
é na verdade milagre

segunda-feira, 14 de julho de 2008

hey, babe...

i love you so
você sabe...
se não é foolish não é heart

sexta-feira, 11 de julho de 2008

sublimar

talvez eu que abranja por demais sacralidade a questões (meramente?) mundanas.
devia ser simples... simplesmente. eu que complico.
mas pra mim inda parece que certos sentimentos merecem uma certa reverência.

desocupado amigo que gosta de dizer: 'afinal, o que é namorar?'

talvez o meu problema venha da gripe, do cansaço do dia... e desses desejos inespecíficos.

sábado, 5 de julho de 2008

josé

esse dias que passamos juntos... passam rápido e não voltam mais

domingo, 22 de junho de 2008

rolam as pedras-kico zambianchi

(porque as pedras que rolam não criam limo)

vejo sonhos livres/pais, irmãos e filhos/corpos tão estranhos aos meus/acho que eu existo/dentro da cidade/quase que me sinto Deus...tudo está tão certo/que parece errado/é onde não consigo me achar/luzes da verdade, na realidade/sempre estão mudando de lugar...vejo em branco e preto/coisas coloridas/na vida que tentaram me dar/de frases escritas/frases esquecidas/que nem posso mais me lembrar...tudo tão errado/que parece certo/foi difícil me nivelar/depois na infância/e da liberdade/que nem sempre/quer me acompanhar...oooh! oooh! oooh!/rolam as pedras/devem rolar/sou como as pedras/prá te encontrar/rolam as pedras/devem rolar/sou como as pedras/prá te encontrar...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

despedida

chimarrão e doce pra despedir da silvana. as despedidas sempre no clima de não é mais. ela, a última remanescente, deve ir embora. e bem embora. bem pro frio também. despedidas sempre um pouco tristes. um pouco incríveis também, com cara de mundo mudando.

sempre hão.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

sexta,13 de julho

amor transcende
um dia chego aos nossos pés filosóficos
em toda atitude também

sábado, 7 de junho de 2008

doenta

'sabe esses dias em que horas dizem nada
que você nem troca o pijama
preferia estar na cama'

tosse, tosse, tosse
e hoje festa
omg

sexta-feira, 23 de maio de 2008

sola

a luz da janela é tão linda
e acaba tão rápido

quinta-feira, 22 de maio de 2008

perca-se (uma poesia de gabriel 'chambers')

Nunca ouça a tua razão,menino,se for a cerca que não te deixa sair.
diz que é pra te proteger dos lobos,
mas o unico lobo aqui é você.
nunca se canse de perseguir o horizonte
nem de acordar em uma nova cama
a cada noite
perca-se pelo mundo,mas não se perde de ti mesmo
e você será o maior espetáculo da terra.
e nunca esqueça de que,se um dia tudo acabar...
sempre vai restar a canção.

amém!

domingo, 18 de maio de 2008

boemia

aqui me tens de recesso

sexta-feira, 16 de maio de 2008

ar(te)

ninguém entende nada

terça-feira, 13 de maio de 2008

eu moro numa casa de campo

ninguém entende o que é isso
ser quase uma 'da mansarda'
pois todo dia eu vou pra cidade
e vivo um tanto lá

(CONVERSA AÉREA-YOKO ONO
É triste que o ar seja a única
coisa que partilhemos
Não importa o quanto estejamos próximos uns dos outros,
Há sempre ar entre nós.

É bom também que nós partilhemos o ar,
Não importa o quanto estejamos distantes
o ar nos une)

(CONVERSA AQUÁTICA-YOKO ONO
Você é água
Eu sou água
Nós somos todos água em diferentes contêiners
Épor isso que é tão fácil encontrar
Um dia nós vamos evaporar juntos

Mas mesmo depois que a água tiver ido embora
Nós provavelmente apontaremos para os contêiners
E diremos, 'sou eu ali,aquele'
Nós somos guardadores de contêinrers)

domingo, 11 de maio de 2008

então nada

vamos, não vamos... tudo bem
mas eu canso de verdade
desse constante 'que faremos agora?'

quarta-feira, 7 de maio de 2008

quero um norte

quero ir pro sul
como quando a gente grita no carro
desperdiçar a vida é um desperdício
e vocês pensam q água cai do céu
as pessoas enchem a vida de coisas porcaria (beuescu)
e deviam procurar coisas menos porcaria (eu)

a loucura é um perigo
a loucura é a salvação
.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

primeiro de maio

(Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
-Clarisse Lispector-citada por Drix)

eu aqui vomitona de textos porcaria
nada de trabalho
monstra que não namora
nada de prazo pra mim
e engraçado porque eu, tão 'moderna',
pareço cool,
mas é da pele em diante
nada de encantos pelo mundo
ao menos hoje
é só estranheza mesmo
tomara que chegue o dia
do mundo inteiro que nem cachoeira e árvore
(eu inclusa)
tudo simples
tipo amores
sem aditivos
são o que são

(Amor Feinho
- Adélia Prado
Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.)

bandalheira

ai ai

sábado, 26 de abril de 2008

na ressaca do sol q queima as retinas

e além de tudo essa raiva insipida
é raiva mas é insuficiente
não grita, não muda, nem chora

é raiva do q os outros são
e pior de tudo, eu sou também.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A realidade, Maria, é louca.

Para Maria da Graça
(de Paulo Mendes Campos)
(ganhei da minha prima no meu aniversário de 15 anos)

Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.

Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade. A realidade, Maria, é louca.
Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon" Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste.
Disse o ratinho: "A minha história é longa e triste!" Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance". Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois o romance só é o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energeticamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!" Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.
Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo" Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.
E escuta a parábola perfeita: Alice tinha diminuido tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom-humor`.
Toda a pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.
Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas".
Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

na minha cidade

nada fere a escala
as árvores nanicas
os homens...
até os espíritos.

uma palavra que eu pensei agora é bonsai.
serve bem.

Mais lui c'est different
Il est né sur le mont blanc
C'est un grand alpiniste
Un amant monument
Tu as perdu sa piste
(...)
Eh petite larve je suis toi meme et je te parle
Tu es deja grande alors leve toi
Sort de ta (cale)
Au port au port
Ton coeur de petite fille est mort

inda nostalgias

(Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha...
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda rodar
É bom!...)
(Todo mundo me pergunta
Porque ando triste assim
Ninguém sabe
O que é que eu sinto
Com você longe de mim...)
(Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar...)

e mesmo assim eu não consigo parar de ouvir essas músicas.
acho que é porque acaba que é bom.
músicas com gosto de por do sol.
estética de fim de férias. céu rosa dourado.
...
as vezes é bom.
visitar a família, os amigos das antigas ou das novas
mesmo estando um tanto só... no meio disso tudo
e ver os fins, os começos e os meios.
a vida anda.

domingo, 20 de abril de 2008

(a lua prateada se escondeu)

eu durmo, eu durmo, ouço a música e a chuva ali fora
Ela é minha menina
Eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela
A lua prateada se escondeu
E o sol dourado apareceu
Amanheceu um lindo dia
Cheirando a alegria
Pois eu sonhei
E acordei pensando nela
Pois ela é minha menina
E eu sou o menino dela
nostalgias, nostalgias e chuva aqui em mim.

Gabriel D.

'A vida é injusta (injusta!)'

debaixo do meu guarda chuva

uva
uva
e
e
ee

Although it's a lot of rain outside
Girl it's gettin late and you can stay the night

sexta-feira, 18 de abril de 2008

tengo miedo de la noche

mas a vida é assim, lili
não faz essa cara

segunda-feira, 14 de abril de 2008

meus inspiras (respiras)

(título roubado da belescu)

[Esses dias q tem sido de tão macarrão
e inclusive o de ontem q foi o melhor de tdos (com calabresa)
também teve o multimilionário de suspirar]

(como eu odeio qdo eu tou chata)

meus grupos lindos

minha família comendo chinês

e as vezes comer muffins tb é bom

o gab qdo aparece

o andré qdo faz comida

minha comadre, mãe do meu afilhadinho (faz ele antes!!! só um tiquinho!)

a drix contenta

o lele dizendo cho, cuspindo no chão

quem foi e volta, quem não é mais.

(nhunhunhu-que passe logo essa bipolaridade dos q não dormem)
(e que eu seja bem rica pra poder viajar)
(amem)

EC 11:8

Ainda que o homem viva muitos anos, regorzige-se em todos eles, contudo deve lembrar-se de que há dias de trevas, porque serão muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.

Isso. Té me sinto melhor.

too boring

e inda perdi a aula

quarta-feira, 9 de abril de 2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

foi fernandinho q disse...

'só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido'

e é verdade
bom que agora eu vou ler uns poemas assim

o gab q diz preu não ter medo
as vezes é absoluto necessário ouvir um trém desses
as vezes q nem respirar

(thx a lot)

passando (porque tudo é assim)...

pela absoluta pobreza... de dinheiros vivos pelo menos.

agora é ver o q se consegue produzir.

(emocionante tenso)

Grita (Jarabe de Palo)

Hace días que te obsevo,
he contado con los dedos,
cuantas veces te has reído,
una mano me ha valido.
Hace días que me fijo,
no se que guardas ahí dentroa juzgar por lo que veo,
nada bueno,
nada bueno.
De qué tienes miedo,
a reir y a llorar luego,
a romper el hielo,
que recubre tu silencio.
¡Suéltate ya!
y cuéntameque aquí estamos para eso,
"pa" lo bueno y "pa" lo malo,

llora ahora y ríe luego.

Si salgo corriendo,
tú me agarras por el cuello,
y si no te escucho,
¡Grita!
Te tiendo la mano,
tú agarra todo el brazo,
y si quieres más pues,
¡Grita!

video

domingo, 6 de abril de 2008

o sono (sempre)

O sono da razão produz monstros.
Goya

A insônia da emoção produz monstros.

O sono da emoção produz torpor.

sábado, 29 de março de 2008

ilusões perdidas

'C'est la vie, c'est la vie

C'est la vie d'aujourd'hui

C'est la valse a sale temps'

e como escreveu minha afônica professora:

a vida é cheia de boas e más surpresas. e ser adulto representa uma oportunidade de aprender e realizar muitas coisas.

então parece menos mal.

terça-feira, 25 de março de 2008

por hoje

nem a música me cura

sexta-feira, 14 de março de 2008

Só isso então...

A verdade é q eu preferia desenhar. Pra isso eu preciso de tempo e concentração. Tudo bem, então. Uma hora, depois dessa sucessão de dias e noites: estudos, trabalhos e chopes... pilhas e preguiças terríveis, eu acabo encontrando esse momento ideal.
Mas não era isso que eu estava pensando. A questão mesmo são os excessos da realidade.... a vida é assim, cada dia mais cheia de fatos (sur)reais.

sábado, 8 de março de 2008

Quando eu era criança pequena..

Antigamente me contavam histórias pra dormir. Pra dormir e pra baixar o facho distraindo. Ensinar e convencer também. Tia Cleide contava as histórias da Claudinha que não queria usar sapato nem pentear cabelo. Minha mãe também inventava. Tinha duas tramas que eu gostava mais que era sobre uma família de passarinhos e outra de gatos. Eram umas bem emocionantes. Clímax e final feliz, como tem que ser. O meu pai contava histórias de livro. Capítulos muitos de Monteiro Lobato ele leu pra mim. Eu dormia nada, queria era ouvir pra sempre. Ele cansava. Daí que entrava pela perna do pato, saía pela perna do pinto e seu rei mandava dizer que contasse outras cinco.

Era bom.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

tebzzstanbzzzdo, testanbzzzdo...

bzzz...

testando