segunda-feira, 1 de setembro de 2008

não te resisto babe

que o que eu te sinto
é palpável e é espesso

como que eu posso com isso?

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(Não se mate-CDA
Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Inútil você resistirou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
reserve-se todo
para as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê,
pra quê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém, ninguém sabe nem saberá.)

2 comentários:

gab disse...

ei babe...já é setembro.

te amo!

=)

Adriana Gehlen disse...

uh!
desejos!
(: