domingo, 28 de setembro de 2008

da etílica, do som, do coração

viva o potencial terapeutico do álcool
viva o lirismo cômico do scat de 1994
viva gabriel em toda sua amplitude...

tou bem
contente

sábado, 27 de setembro de 2008

da dor inespecífica ou nem

não tem consolo
não tem consolo
não tem consolo

sem um porquê pra tratar

e estilhaço de vidro pra quem chega perto

inferno sintônico com fernanda
serve muito para poesia
mesmo sendo a porcaria
dessa dor que é vazio

'sobreviva-mos a nós mesmas
ou tornemo-nos normais'
porque se nós não conseguirmos... bah
ou boh

e pobres namorados

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

o som da geladeira vazia

dae, de repente, tudo que preenche
parece que some
meu coração no fundo do rio
minha cabeça na beira da ilha
...

pretensão

o mundo não seria mundo sem mim
ponto

terça-feira, 23 de setembro de 2008

fractal

pedro,
a eternidade existe nas coisas que se repetem
e parecem as primeiras, as maiores do mundo
(por isso são únicas)
que mais que você quer?

de quando enche

isso que dói (inutilmente)
engole ou cospe

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

nem todo mundo entende

os silêncios, drix
tu sabe
tantas vezes
dizem melhor que os falares

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

mais, et si tu ne m'escortes pas...

perdoa-me que eu queria fazer diferente

ser mais acertiva
ser menos duvidosa

já que, afinal
o que não é se?
mas inda não consigo
ênfase no inda,
mesmo sem prometer

a índole do meu coração
é dúvida
os caminhos, só deus sabe
eu sei (bem) da minha aorta o nó
...

but without all these things I can do
but without your love I won't see it through


mas
que importa o rídiculo se me escoltas
faço minhas as palavras do irmão

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

preliminar

poesia é o doido
que desenha na poeira dos carros
tão ou mais que as preliminares

ou pósliminares

(de muito baixa qualidade as daqui
mas se barthes recomenda...
-barthes, nesse contexto,
ganha a autoridade quase de um kama sutra
se bem que... :
rum)

sábado, 13 de setembro de 2008

insconstante?

as vezes é a voracidade
duma fome que não tem fim
as vezes o silêncio
que desencontra
da paz de espirito

queria descansar...
all the time

(alma & corpo, laroca)

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

isso que você está vendo

e destrinchando
cada vez mais
parece que é muito sobre longos
e de pés descalsos
períodos de deserto
aprender a lidar com silêncios
incompletudes pessoais e alheias
é também um tanto sobre esperar

(mas hão tão
-desvalorizados?-
mas tanto suficientes?
períodos de dessert
ou nem tão
mas hão)

domingo, 7 de setembro de 2008

não grite de cima dos telhados

era mais e nem sabia...

mas hoje é
e um tanto quanto...
sensação de verde

(verde num sentido habitual
de banana q você morde e tem aquele gosto
áspero)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

antihistamínico

não gosto de ser privada mas...



(repouso-nhu)

não se nega intimidade

Como começa um amor?
-Quêê?? Começa?!

Em suma, ninguém - exeto nós - sabe disso.
Tem amores que são (ponto)
como deus.

(ainda que a nossa popularidade tente nos negar esses momentos... invasivos?
como com gabriel... excentricidade concentrica-ainda que sem ser meu... se é que há meu... mas sendo 'eu'...-irmão
é bom.)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

não te resisto babe

que o que eu te sinto
é palpável e é espesso

como que eu posso com isso?

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(Não se mate-CDA
Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Inútil você resistirou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
reserve-se todo
para as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê,
pra quê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém, ninguém sabe nem saberá.)