mentes truncadas
irracionais
racionais
odeio-vos
CONSOLO NA PRAIA
de Carlos Drummond
Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o 'humour'?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.
6 comentários:
é seu o textoem letras pequenas??? acho digno!
ah vai cagar...
mas me recuso a viver se as coisas encaminharem assim... e olha q me nomeio sem ambições.
mas um minimo deve existir:
a prespectiva do nature boy
There was a boy
A very strange, enchanted boy
They say he wandered very far
Very far, over land and sea
A little shy and sad of eye
But very wise was he
And then one day,
One magic day he passed my way
While we spoke of many things
Fools and Kings
This he said to me…
The greatest thing you’ll ever learn
Is just to love and be loved in return.
e alguem que ja perdeu tanto já mais q interiorizou o drummond... ele tadinho restou engessado em copacabana.
jujuba: acho mto digno e nem é meu, agora coloquei o drummondziho completo
mas eu não gosto tant do final da poesia assim
lele: vai cagar tu... ta parecendo eu com essa feiura...
odeio o mesmo
Nãosólá.. como aqui tb.. casas novas.. isso ébom..o mundo girando e trazendo novidades.. eu mudei decasa tb!
Agora, invadir tua casa nova.. ahahaha
Beijo sumida
atormentado e atormentante, esse drummondzinho.
inquietante tb o sr. peredo... diciamo così... nao sei o que pensar, e nem quero.
fim!
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