sexta-feira, 31 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
expurga
vomita tudo que é nó
vomita da alma,
com gosto, sem dó
não te fará falta a crença de que
não pode ser feliz
uma vez
outra vez
amém
vomita da alma,
com gosto, sem dó
não te fará falta a crença de que
não pode ser feliz
uma vez
outra vez
amém
(minha) vida é um protótipo
nunca foi nunca será
(o definitivo)
desespero pelo resultado
da obviedade arquetípica
irritante irrelevância
da incostância
da constância
desse saber
que não sabe nada
ou acha.
(o definitivo)
desespero pelo resultado
da obviedade arquetípica
irritante irrelevância
da incostância
da constância
desse saber
que não sabe nada
ou acha.
(minha) vida é um arquétipo
sempre foi sempre será
mas há algo inusitado
singularidade prototípica
inquietante relevância
da contância
da inconstantância
desse não saber
que sabe ao menos que é
ou acha...
(a aperfeiçoar: o texto e a vida)
mas há algo inusitado
singularidade prototípica
inquietante relevância
da contância
da inconstantância
desse não saber
que sabe ao menos que é
ou acha...
(a aperfeiçoar: o texto e a vida)
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
tua ousadia me irrita
mas teu requinte, babe
eu amo
(tanto)
pra mim a estética é uma ética
e nesse quesito
também
tua integridade não tem igual
eu amo
(tanto)
pra mim a estética é uma ética
e nesse quesito
também
tua integridade não tem igual
sábado, 18 de outubro de 2008
apura
com o tempo
e mais, a cada dia
o sabor penetra na carne.
(dae eu penso que um orgasmo literário
talvez valha mais até que um literal...
enriquece com o tempo o sentido
com a mesmo a densidade da palavra sentido)
e mais, a cada dia
o sabor penetra na carne.
(dae eu penso que um orgasmo literário
talvez valha mais até que um literal...
enriquece com o tempo o sentido
com a mesmo a densidade da palavra sentido)
um em que hoje eu (me) senti mais:
foolish heart
...insiste em passear pela beirada.
e em ser muitas partes...por tudo ou por nada...quando quer que a semana simplesmente acabe,cada uma de uma vez...quando fica o amor,derretendo a mesa até cair no chão.
ou quando me acaba o ar,e me obriga a recorrer a uma dose do maldito Berotec...sempre me lembrando que não é a unica peça funcionando no limite por aqui.como o junkie do ponto de onibus me disse....
"é um lance físico mam...físico!"
preciso de manutenção.ahamm!
de gabriel c. em hit the road
foolish heart
...insiste em passear pela beirada.
e em ser muitas partes...por tudo ou por nada...quando quer que a semana simplesmente acabe,cada uma de uma vez...quando fica o amor,derretendo a mesa até cair no chão.
ou quando me acaba o ar,e me obriga a recorrer a uma dose do maldito Berotec...sempre me lembrando que não é a unica peça funcionando no limite por aqui.como o junkie do ponto de onibus me disse....
"é um lance físico mam...físico!"
preciso de manutenção.ahamm!
de gabriel c. em hit the road
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
re-forma
patati-patata
PA
PA
PAz/s
sa
(?)
Um dia eu morri. No outro eu nasço.
-trecho de pedro peredo, clássico!
colhido em notas em busca de um significado
PA
PA
PAz/s
sa
(?)
Um dia eu morri. No outro eu nasço.
-trecho de pedro peredo, clássico!
colhido em notas em busca de um significado
sábado, 11 de outubro de 2008
um sentimento é um embrulho no estômago
mesmo um sentimento de vazio
é um engulho
um algo que dentro faz adoecer
as vezes parece que não passa mais
as vezes parece que não volta mais
mas passa
e volta
Enchentes são passageiras. Períodos extraordinários também.
-de confúcio esclarecido, colhido no orkut de gabriela nehme
as secas da alma passam também?
é um engulho
um algo que dentro faz adoecer
as vezes parece que não passa mais
as vezes parece que não volta mais
mas passa
e volta
Enchentes são passageiras. Períodos extraordinários também.
-de confúcio esclarecido, colhido no orkut de gabriela nehme
as secas da alma passam também?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
mergulho
no café
o estomago dói.
vou parar de beber
tudo q não é água.
vou respirar
vou tentar...
escrever coisas alegres
frescas, húmidas
amarelas ou azul esverdeadas
pra combinar com o meu lay-out
a-ha
o estomago dói.
vou parar de beber
tudo q não é água.
vou respirar
vou tentar...
escrever coisas alegres
frescas, húmidas
amarelas ou azul esverdeadas
pra combinar com o meu lay-out
a-ha
eu que jamais escrevo novidades
e nem metáforas novas tenho
da época em que eu também escrevia em terceira pessoa...
Ela
I-10 de Agosto de 2006
Houve uma época que ela se importava. Ficava feliz porque tinha amigos. Aí veio alguém e disse: A tendência da vida é a solidão. Lembrou que a tendência do universo era o caos. Era verdade. Mas as vezes não era assim tão triste. As vezes isso fazia dela uma pessoa livre. Era o que ela sempre tinha pensado e o que queria. Mas ela não estava acostumada com a realização daquela idéia então chorou. O pior é que sempre havia sido. A novidade era a percepção. Só que ela descobriu que uma coisa não impedia a outra. E que sentimento é uma coisa pessoal. Mas sentia vergonha quando não era correspondida. E culpa quando não correspondia. Mas ela queria perder o medo. Sabia que ter não era uma palavra boa. E lembrou dos fractais.
II-15 de Agosto de 2006
Diante da necessidade de fazer algo, fazia nada. Lembrava da tia: no dia que eu liguei, ele tinha morrido. Isso a assustava. Mas não queria virar estátua de sal. Se fosse pra ser, que fosse novo. Além de tudo, vinham um e outro e diziam: Vc é assim. Vc é assado. E sua vaidade ou insegurança faziam com que ela acreditasse. Havia também que ela tinha mania de corresponder expectativas. Daí, talvez, não sabia se era porque era, ou se era porque tinha que ser. Queria um sentimento seu.
Desligou a música pra ouvir se tinha algo dentro.
da época em que eu também escrevia em terceira pessoa...
Ela
I-10 de Agosto de 2006
Houve uma época que ela se importava. Ficava feliz porque tinha amigos. Aí veio alguém e disse: A tendência da vida é a solidão. Lembrou que a tendência do universo era o caos. Era verdade. Mas as vezes não era assim tão triste. As vezes isso fazia dela uma pessoa livre. Era o que ela sempre tinha pensado e o que queria. Mas ela não estava acostumada com a realização daquela idéia então chorou. O pior é que sempre havia sido. A novidade era a percepção. Só que ela descobriu que uma coisa não impedia a outra. E que sentimento é uma coisa pessoal. Mas sentia vergonha quando não era correspondida. E culpa quando não correspondia. Mas ela queria perder o medo. Sabia que ter não era uma palavra boa. E lembrou dos fractais.
II-15 de Agosto de 2006
Diante da necessidade de fazer algo, fazia nada. Lembrava da tia: no dia que eu liguei, ele tinha morrido. Isso a assustava. Mas não queria virar estátua de sal. Se fosse pra ser, que fosse novo. Além de tudo, vinham um e outro e diziam: Vc é assim. Vc é assado. E sua vaidade ou insegurança faziam com que ela acreditasse. Havia também que ela tinha mania de corresponder expectativas. Daí, talvez, não sabia se era porque era, ou se era porque tinha que ser. Queria um sentimento seu.
Desligou a música pra ouvir se tinha algo dentro.
sábado, 4 de outubro de 2008
ouço os roncos dos que dormem
e eu pra cá
sozinha, os amigos deitados.
amor,
fostes dormir ou passear?
o dia é fácil,
as conversas preenchem os vazios.
tarde da noite, o silêncio incomoda
o som do dia reverbera vão.
sozinha, os amigos deitados.
amor,
fostes dormir ou passear?
o dia é fácil,
as conversas preenchem os vazios.
tarde da noite, o silêncio incomoda
o som do dia reverbera vão.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
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